O Verão aproxima-se a passos largos (embora, olhando pela janela, uma pessoa até duvide!),
o que significa que somos constantemente inundados por um (irritante) chorrilho de publicidades
a cremezinhos, massagenzinhas e "pozinhos" de perlimpimpim que prometem tirar isto e aquilo,
para sermos mulheres mais leves e - consequentemente?! - ficarmos "beach ready"...
Já deixei claro nesta publicação o que acho que realmente precisamos para ir para a praia,
mas hoje decidi trazer ao blog uma publicação de "body acceptance" (ainda) mais séria,
que se debruçará sobre os conceitos de "skinny privilege" e "fat shaming".
Considero que temos o dever de os conhecer e minimizar o impacto que têm na sociedade!
A minha visão será pessoal, claro está, e provavelmente não estará de acordo com as ideias de todos...
mas, como médica de família apaixonada por pessoas,
sinto que estou numa posição privilegiada para falar destes temas
sem que me acusem de não perceber patavina de saúde.
Juntam-se a mim?
O "skinny privilege" é todo o benefício que a sociedade nos oferece decorrente de sermos MAGROS.
Além dos "media" nos dizerem constantemente que ser "skinny" é desejável, de mil e uma formas diferentes,
não temos de levar com discriminação quanto às nossas escolhas alimentares,
podemos encontrar roupa que nos sirva facilmente nas lojas comerciais, sem pagar balúrdios,
e as pessoas não assumem, automaticamente, que somos preguiçosos ou porcos pelo nosso peso.
Sim sim, leram bem. Há quem pense isso.
Quando somos magros, o mundo assume, quase automaticamente,
que "comemos bem", "fazemos exercício" e que "cuidamos de nós",
sendo, por isso, um "exemplo" para a sociedade.
Somos, supostamente, mais saudáveis, mais belos, mais inteligentes, mais fortes, mais energéticos...
É isso que nos vendem, praticamente todos os dias, mesmo que não nos apercebamos.
Nas escolas, nas televisões, nos locais de trabalho, nas revistas...
Ensinam-nos, desde cedo, que SER MAGRO é MELHOR!
Poderão argumentar, não sem legitimidade, que os MAGROS também sofrem de "bullying".
E eu, que fui bastante magra durante muito tempo
(aos 17 anos cheguei a ter um Índice de Massa Corporal (IMC) de 17,5, como já contei - e mostrei! - por aqui),
confirmo que sim, há preconceito em relação aos corpos magros também,
e que mensagens como "real men like curves, not bones" são extremamente nocivas.
MAS...
se reflectir como deve ser,
percebo que foram muito mais as VANTAGENS que tive decorrentes da minha genética do que DESVANTAGENS...
admito que ouço elogios (muitas vezes imerecidos) em relação à minha forma física,
quando, na realidade, a única coisa que tenho é um metabolismo rápido,
que me permite ser um bom garfo e ter, ainda assim, dificuldade em engordar,
e ter nascido com este formato de corpo, que, aos 26 anos,
mesmo sem exercício físico actualmente, se vai (auto-)mantendo.
Claro, tento cuidar de mim, tão bem quanto consigo,
mas não sou 100% saudável (quem o é?), não resisto a uma francesinha, passo imensas horas no computador,
não ponho os pés no ginásio há uns 2 ou 3 meses por uma lesão no joelho (e alguma preguiça!)...
E por isso, não, não sou melhor pessoa por ser magra, nem um "exemplo"...
Sou apenas eu, a tentar AMAR-ME tanto quanto posso, entre defeitos e qualidades,
como TODOS nós devemos tentar!
"FAT SHAMING"
Este conceito define todos os actos que procuram, com más (ou mesmo "boas") intenções,
deixar a pessoa que tem "excesso de peso" envergonhada com o seu peso.
Isto. Acontece. A. Toda. A. Hora.
Mesmo por parte de pessoas bem intencionadas,
que só querem o "melhor" para os outros e para a sua saúde.
Acontece no seio da minha profissão e já assisti a muitas situações infelizes por isso.
O "FAT SHAMING" vive tão enraizado na nossa sociedade,
que já assumimos a palavra "GORDA" (um adjectivo perfeitamente banal),
como um insulto do pior que há, reservado para os nossos piores inimigos.
Como se ser gordo fosse o pior do mundo...
Não o é. É apenas uma característica, como ser alto ou baixo.
Isso também está patente nas frases
"Oh, ela tem uma cara tão bonita...se ao menos emagrecesse!" ou "Para gorda, é linda!",
como se ser bonito e gordo fossem habitualmente incompatíveis.
Há pessoas que se consideram letradas na saúde das outras pessoas
e que criticam quem tem excesso de peso ou obesidade,
sem saber nada de nada sobre os hábitos dessa pessoa, sobre os problemas que a pessoa possa ou não ter...
Tanto quanto sei, há IMENSA gente com o dobro do meu peso com hábitos muito mais SAUDÁVEIS que os meus...
O exterior é só uma parte...
E além disso, quem somos nós para julgar os outros?
É a ESCOLHA deles, são os PROBLEMAS deles, é o CORPO deles!
O peso é apenas um factor, no meio de muitos, que se relaciona,
de uma forma que ainda não entendemos plenamente, com a saúde.
A forma que temos, enquanto médicos, para definir "excesso de peso" e "obesidade", o IMC,
está longe de perfeita e não equivale a um carimbo de "saudável" vs "não saudável".
É antes uma orientação, a ser vista e aconselhada individualmente,
mediante a constituição física, a genética, os problemas de saúde, os factores de risco, as particularidades de cada um...
Enquanto médica de família em potência,
sou da opinião que moldar o nosso corpo para ser algo que nunca será, não só não ajuda,
como pode prejudicar, levar a problemas psicológicos graves e a uma insatisfação para a vida inteira com o nosso corpo.
Atenção!, não estou com isto a dizer que não aconselho os meus doentes a terem um estilo de vida o mais saudável possível,
a comerem de uma forma variada e equilibrada, a serem o mais activos que conseguirem...
mas aconselho-os a TODOS, sejam magros ou gordos,
com especial enfoque naqueles que têm outros factores de risco cardiovascular,
como colesterol elevado, hábitos tabágicos, tensões arteriais elevadas, etc.
O que quero dizer é que não pertenço à tropa nazi que vê os quilinhos a mais como algo a abater,
mas sim que entendo o excesso de peso a obesidade como aquilo que são: factores de risco e NÃO DOENÇAS,
relevantes em determinados casos, mas não dignos de censura,
muito menos de pessoas absolutamente fora do contexto individual.
A pior parte é que o "FAT SHAMING", em vez de motivar as pessoas a perder peso, como alguns advogam,
só faz, genericamente, com que as pessoas entrem numa espiral de baixa auto-estima,
se ODEIEM mais, comam mais e ganhem mais peso...havendo até quem acabe com a sua vida por isso!
Posto isto, a mensagem desta publicação é inspirar a tolerância, aceitar que há corpos diferentes,
que cada um de nós, seja magro ou gordo, tem as suas batalhas, mas que "fat people have it worse",
e enquanto não se apostar mais e mais na diversidade e se alargar a noção do "belo",
haverá mulheres (e homens!) que continuarão a ODIAR o CORPO em que habitam...
Vamos mudar o ciclo juntos?
Podem ler as minhas publicações anteriores sobre "BODY ACCEPTANCE" aqui:
http:// www.nadiasepulveda.co m/2012/12/ opinion-fake-it.html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2013/01/ opinion-and-personal-true-b ody.html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2013/06/ beauty-accept-your-stretch- marks.html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2013/07/ fitness-aceita-tua-celulite .html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2013/08/ opinion-true-body-acceptanc e-ii.html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2013/12/ opinion-ja-disseste-gosto-d e-mim-hoje.html
http:// www.nadiasepulveda.co m/2014/02/ opinion-love-your-belly.htm l
http:// www.nadiasepulveda.co m/2014/08/ personal-and-opinion-histor ia-do-meu.html
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Já fui as duas coisas! Com 1,55 de altura já tive 62 quilos e agora tenho 45! E percebo na perfeição estes dois conceitos. Quando era gorda (engordei pela pilula, sim pilula o genérico da Diane-35 porque era uma aberração do acne - mas antes gorda, dizia e digo eu, do que com espinhas vulcânicas na minha cara) fazia dieta à frente dos meus colegas mas em casa comia tudo, enfim. Hoje sou magra porque mudei de pilula tudo regressou ao normal e a minha vida atual afetou mais um pouco o meu peso, mas sou saudável q.b. pratico exercício e sinto-me bem tudo confirmado pelo médico há 2 meses até tiróide :), agora 'oh ritinha tás tão magrinha, não comes?' ou quando vou jantar fora, querem-me enfiar comida pela boca adentro. Não sou hipócrita e gosto mais de me ver magra que gorda no entanto continuo a sobreviver e aos 27 anos aprendi a gostar de mim, sinto-me bem e isso é que importa :)
ResponderEliminarAdoro estes teus posts é preciso mudar mentalidades :)
Beijinhooo
Ritissima Blog
ADOREI este post Nádia e não podia concordar mais contigo. Infelizmente ainda há muito a mudar na mentalidade da sociedade em que vivemos... Mas é bom saber que há cada vez mais pessoas dispostas a fazer esta mudança. Um beijinho :)
ResponderEliminarEu, por exemplo, sou falsa magra. Preocupo-me bastante com a minha alimentação, mas sempre no sentido de buscar as coisas mais nutritivas e com menos aditivos do que menos calóricas. Há 8 meses atrás inscrevi-me num ginásio (tanto para perder a celulite, como por gostar mesmo de exercício físico) e houve algumas críticas por parte de alguns familiares e amigos que dizia que eu "não precisava".
ResponderEliminarNunca me passa pela cabeça que uma pessoa é mais feia por ser gorda, mas também penso que se calhar não está na sua melhor forma saudável. Acredito que que se seguirmos um estilo de vida saudável encontramos o nosso próprio corpo "ideal", que invariavelmente é diferente de pessoa para pessoa. Por muito exercício e dieta que faça nunca vou ter as pernas da Sara Sampaio, por exemplo, porque a nossa estrutura é completamente diferente.
Mas, tal como eu não tenho escolhas 100% saudáveis, não posso de maneira alguma impingir isso a alguém e julgá-la por isso.
Numa nota à parte, na Veterinária é completamente ao contrário.
Os donos acham sempre que os animais gordinhos é que estão bem e só agora é que se começa a tratar a obesidade como uma doença e, não só, como um factor de risco.
Nádia, muito obrigada pela publicação! As mentalidades têm que mudar e têm vindo a mudar ao longo dos anos. Eu que sou gordinha desde sempre, sinto que ainda há muito preconceito com os "gordos", mas desde que passei a valorizar-me e a gostar de mim, nunca mais dei importância ao que me dizem quando é para criticar o meu peso, porque para mim o mais importante é estar saudável e apesar dos quilos a mais que tenho, não tenho nenhum problema de saúde como colesterol ou tensão arterial alta. Cuido de mim, mentalmente e fisicamente, e sou feliz, que é o mais importante, pois como costumo dizer, não é o meu corpo que me define, eu sou uma alma que tem um corpo e vou aproveitá-lo para viver ao máximo, mas em equilíbrio! Beijinhos*
ResponderEliminarGosto sempre quando focas estes assuntos. Posso dizer que devo ter o triplo do teu peso e considero que tenho hábitos bem mais saudáveis que os teus ;), do pouco que sei da tua vida. Já fui muito magra, muito magra mesmo porque na minha cabeça o ser magra era precisamente a maneira de conseguir ter uma vida menos má - desde a ideia bacoca de recuperar um namorado ao facto de andar com dificuldade em arranjar emprego e acreditar que se emagrecesse 10 kg coseguia arranjar um! A verdade é que emagreci esses 10 kg, passei de 53 para 43, arranjei emprego, e deixei de menstruar. Andava sempre infeliz, cansada, deprimida, sentia-me invisivel perante toda a gente, e vivia rodeada de pessoas que continuavam a fazer-me sentir uma baleia ou um elefante com os comentários que teciam. Engordei e normalizei quando conheci o meu marido, pois ele obrigava-me a alimentar-me bem, e depois de ter um filho engordei mesmo muito e não consegui perder peso durante seis anos, com dietas, com exercicio, com sacrificios absurdos e privações idiotas das quais desistia após dois ou três meses sem resultados apenas para retomar mais tarde as tentativas. Neste momento, o meu metabolismo parece ter voltado ao seu estado natural, nunca foi muito rápido mas tb nunca foi assim tão lento como nos anos que se seguiram ao nascimento do meu filho, e sem grandes esforços nem dietas nem exageros de exercicio fisico, já perdi um bocado de peso e de volume. Mas tive de afastar da minha vida pessoas que sempre me fizeram sentir obesa e sem auto estima no que toca a tudo, tive de as retirar de vez da minha vida para não entrar numa espiral depressiva e autodestrutiva como entrei aos vinte e poucos anos. Até porque hoje em dia com a idade que tenho sei que é muito mais dificil perder peso e que o meu corpo mudou muito e vai mudar ainda mais, pois caminho a passos largos para a menopausa. No entanto, sei bem que para muitos lá fora o meu valor como ser humano passa pelo meu aspecto fisico, passa pelo facto de não parecer ter vinte anos e pesar 40 kg.
ResponderEliminarhttps://bloglairdutemps.blogspot.pt/
Não é o nosso corpo que nos define, muitas vezes damos por nós a achar que a vida só corre bem a quem é magro. Mas a questão está aí: a vida não lhes corre bem porque são magras, mas sim porque aceitam o seu corpo tal e qual ele é e são felizes com ele. Acho que toda a gente deve ser feliz com o seu corpo, claro que exercicio fisico e não comer porcarias faz sempre bem, mas a vida é mais do que a nossa aparência!
ResponderEliminarhttp://prettylittlefashiondoll.blogspot.pt/2016/05/sunny-days-are-best.html
Estando na mesma área que tu (embora ainda na parte de estudante), não posso deixar de concordar com tudo o que disseste! Há muito essa percepção de o magro é saudavel e que o gordo é o desleixado pela saúde. Já foram inumeras as vezes que vi pessoas magras com colesterol elevado, com consumo de alcool e tabaco excessico e sendentários, e "gordos" (muitas vezes pessoas com IMC de 25-27) com analises e tensao arterial ideais, com uma boa alimentação e exercicio fisico adequados. Acho que se deve apelar à pratica de exercício físico e alimentação saudáve, não só com o intuito de perder peso mas sim para o bem estar geral. E se calhar, se as pessoas de facto, aderirem a esses comportamentos saudáveis, até são bem capazes de perder peso/perder gordura e vão ganhar tanto pelo beneficio estético, mas principalmente com a prevenção de muitas doenças.
ResponderEliminarNão posso deixar de concordar com a relevância do post, especialmente nesta altura do ano em que se aproxima o calor e as preocupações com o corpo. Apenas um reparo: se existe fat shaming, também existe skinny shaming, e se adjectivos como "gordo" ou "balofo" ou são vistos como insultuosos muita gente acha que não há problema em chamar a alguém magro "pau de virar tripas", "tábua", e por aí fora. E reforço o que referes em relação a ser se saudável e que esta deve ser uma preocupação de todos, independentemente do peso. Se é verdade que todos nos devemos sentir confortáveis com o corpo que temos, independentemente do nosso peso, forma ou tamanho, também é verdade que me entristece ver pessoas que claramente têm um peso não saudável (o que as põe sempre em maior risco de determinadas doenças e, sendo impossível perceber o estado de saúde de uma pessoa só pelo seu peso, há indicadores que são flagrantes - como obesidade ou excesso de gordura abdominal), mas que já desistiram de fazer o que quer que seja em relação a isso. Saúde e felicidade sempre em primeiro lugar (até porque é quase impossível ter a segunda sem se ter a primeira!)
ResponderEliminarhttps://flowersareagirlsbestfriend.wordpress.com/
Nádia, como médica, o que dizes de o meu médico de família me acusar de comer gulodices e não sair de casa nem fazer exercício, quando passei de 64 para 70 kg, e os meus exames ficaram melhores? Eu garanti-lhe que quando pesava menos não fazia qualquer exercício, simplesmente ficava em casa, e comia sem olhar a açúcares (o meu problema...). Quando repeti os exames mais pesada, depois de fazer exactamente o que ele me disse para fazer, disse-me que tinham melhorado os valores, mas não por mérito meu, mas por uma questão de genética... Fiquei com cara de pau. Então qual é a verdade? Devo perder peso ou ter um estilo de vida saudável??
ResponderEliminarO post está óptimo, acho que resumiste o problema pelo menos como eu acredito que ele funciona.
Já bati um bocado a cabeça com os teus posts anteriores sobre o assunto, principalmente porque punhas ser magro e gordo no mesmo patamar de preconceito, excluindo o tal factor sociedade que diz que só o corpo magro é desejável. Aqui já o admites e agradeço-o.
Eu nunca fui magra, só fui average na minha vida adulta, durante um ano, e todos os insultos ao meu corpo mais gordo vieram ao de cima por parte de familiares. Quando voltei ao peso anterior, vieram as "preocupações". Os insultos eram mais frequentes na infância, hoje só ouço um ou outro no Verão, por parte de palermóides insatisfeitos com o tamanho dos genitais, ou miúdos da escola carregados de inseguranças. Mas que posso eu fazer, eles lá saberão das suas vidas. Agradeço todos os dias pela minha mãe, que passou pelo mesmo que eu, e nunca deixei de a ver na praia de bikini (como eu também não deixo de ir, por mais que isso incomode a Margarida Rebelo Pinto). Somos tod@s lind@s.
Ter um estilo de vida saudável é sempre melhor, Teresa, sejamos gordos ou magros...concordo contigo!!! :D
EliminarHá pessoas que se escondem naquilo que acham que são os defeitos dos outros para encobrirem as suas próprias inseguranças...ou então simplesmente porque são parvas... É ignorar, mesmo!
Peço desculpa pela intromissão na conversa, mas como nutricionista não consigo evitar de comentar esta situação. Aquilo que costumo dizer aos meus utentes, por mais difícil que seja para eles (até para mim é) é que os números na balança não passam disso mesmo números, e por vezes esquecemo-nos que quando adotamos estilos de vida mais saudáveis é possível ver o peso a aumentar em vez de diminuir, como queríamos, mas na maior parte das vezes é um aumento positivo, pois estamos a aumentar de peso em massa muscular e não em massa gorda, sendo que o músculo ocupa menos espaço no corpo mas pesa mais e a massa gorda ocupa mais espaço e pesa menos (imagine uma pedra e uma esponja).
EliminarQuanto à opinião do seu médico, só tenho a dizer que muitos profissionais de saúde ainda têm de ser educados para a saúde em vez de fazer juízos de valor sem provas nem fundamentação. Falo disto por experiência pois eu propria nos últimos anos de liceu e durante a faculdade fui obesa, tinha hábitos alimentares saudáveis e fazia exercício praticamente todos os dias, também a mim o meu médico acusou de ser uma preguiçosa que passava os dias com o rabo colado no sofá a comer doces e fast food, pedi-lhe exames à tiróide durante anos, sempre negado, afinal era gorda e pronto, quando finalmente mos passou com uma resposta "pronto vou passar para não me chatear mais com isto, mas não vai dar em nada", mas deu, tinha uma disfunção tiroideia brutal que o deixou sem palavras, precisei de um endócrinologista a tentar ajustar doses de medicação por mais 3 anos e meio até por fim normalizar a produção hormonal e finalmente perder os 21 quilos que não eram meus.
Agora imaginem só os comentários que ouvia por ser uma nutricionista gorda, é uma pressão enorme para manter o corpinho fit, é muito dificil educar as pessoas para se lembrarem que um nutricionista não é um top model..
Sim, essa questão do músculo é verdade, sim, mas também há quem acumule massa gorda mesmo com hábitos saudáveis...depende do metabolismo.
EliminarAna, imagino que deva ser extremamente difícil, de facto! :/
Eu preciso aqui deixar o meu recado, vou já para os cinquenta e depois dos quarenta não consigui emagrecer, mesmo com hábitos saudáveis, isto muito me frustrava, mas, agora resolvi amar-me como sou e claro não sou hipócrita gostava de ter menos barriga, pois, foi a única parte que engordei, fogo, estou cá para vos dizer que a maturidade faz o corpo andar a passo lento, por isso, mantenham-se bem, procurem
ResponderEliminarnão ser gordas é só por uma questão de saúde mesmo. Beijinhos.