Se vos disser que esta publicação já se encontra nos rascunhos do blogger há 1 ano, acreditariam? É a mais pura verdade!
O ano passado fiz por partilhar diversos post sobre a temática da aceitação corporal,
porque é algo que, para mim, é importante transmitir a quem me lê!
As mulheres (e os homens, embora de uma forma mais camuflada)
são constantemente fustigadas pelas pressões da sociedade em serem isto e aquilo.
"Não podes ter barriga!",
"Um rabo deve ser arrebitado!",
"Celulite, buuuuh, que nojo!",
"Uma mulher tem de ter curvas!"
...
Blah blah blah
Hoje, mais do que nunca, é necessário deixar bem claro, em particular às nossas camadas mais jovens
- que pertencem à geração dos filtros, da maquilhagem de 3 toneladas e das fotos adulteradas pelo "photoshop" -
que NÃO PRECISAM DE SER NADA ALÉM DELAS MESMAS;
que não há normas estéticas que as devam prender ou fazer sentir mal,
que são MUITO MAIS QUE UM TAMANHO OU UM NÚMERO NA BALANÇA;
que é bom comer de uma forma saudável e fazer exercício físico para que sejamos fortes e saudáveis;
que NÃO FAZ MAL SER MAGRO, GORDO OU ASSIM ASSIM,
e que não temos de ser escravos da imagem que algum ser superior decretou que devíamos ter!
É por todos estes motivos que vos venho contar uma pequena história...
a história do meu corpo e, em particular, do meu peso e da forma como era percepccionada pelos outros.
Queria desde já deixar clara uma noção que, para mim, é a mais vital de toda esta publicação:
NUNCA DEIXEI DE AMAR DO MEU CORPO.
Ao longo de quase 10Kg de variações, nunca deixei de gostar do invólucro que me protege da chuva e do frio,
que me permite sentir, que me permite correr e saltar, que me permite viver.
O meu corpo nunca me falhou e eu, tirando as naturais inseguranças adolescentes/femininas
(que, de quando em vez, nos abalam e nos fazem ver-nos através de uma lente menos cor-de-rosa),
nunca lhe falhei.
Críticas - ignoradas - à parte é altura de vos contar a história da primeira foto.
A história começa agora:
Durante 20 anos fui magra. Bastante magra, nalgumas circunstâncias; o meu IMC mal chegava a 18.
Durante a minha infância, apesar de ter pouco peso, comia bastante bem, era forte e atlética
(fiz ballet desde pequenina e isso ajuda a desenvolver a musculatura) e não parava quieta um segundo.
Além disso, a minha mãe também era magrinha e nunca nos preocupamos com questões de peso,
conquanto o meu pediatria me apelidasse de saudável.
Na adolescência, mantive um peso que era genericamente inferior às minhas colegas,
mas não foi por isso que o meu corpo não se desenvolveu como seria normal, tornando-se mais feminino.
Nesta altura, comecei a sentir na pele a maldade alheia.
Nos recreios era rara a semana em que não ouvia uma "boca", feminina ou masculina,
sobre como era magra demais, sobre como as mulheres se queriam com "carne",
como era uma "trinca-espinhas", etc etc.
Se me importei? Quase nunca!
(Embora desconfie que isso se deva ao facto de, não obstante o meu baixo peso, eu ter desenvolvido maminhas
- cuja ausência, até aos 13 anos, me chateou, confesso!)
Mas sei bem que, ao contrário de mim, há meninas/mulheres que ouvem isto e SE IMPORTAM e FICAM MAGOADAS.
Não é "okay" dizer a uma magra que o é, gozar com a situação ou criticá-la por isso;
da mesma forma que chamar "gordo" a alguém é nocivo, o oposto também o é.
Convém não esquecer isso! (Escrevi um post apenas sobre esse tema aqui.)
Críticas - ignoradas - à parte é altura de vos contar a história da primeira foto.
Nela eu tive o meu peso mínimo desde que tenho a minha altura actual: 45Kg, correspondendo a um IMC de 17,5.
Olhar para esta foto dá-me 2 sensações distintas:
uma é choque, provavelmente justificada pelo facto do meu corpo actual ser consideravelmente diferente do desta foto;
a outra é surpresa por me lembrar de quão bem eu me sentia nesta pele, forte, saudável e tonificada e, sim, bonita,
não deixando que ninguém me convencesse do contrário.
Se eu não deixei, não deixem também!
Não há qualquer problema em terem o desejo de ter mais peso, de ganhar massa muscular,
mas se são saudáveis, não criem pressões desnecessárias no sentido de terem "mais curvas",
nem tão pouco caiam na tentação de só comer "porcarias" com o objectivo de engordar.
Se a vossa natureza e o vosso metabolismo ditam que vocês sejam magras, não façam guerra.
Por mais que vos digam "como mas é um BigMac ou uma sopa!", façam por ignorar!
Ah e não se espantem se as mesmas pessoas que vos dizem que estão magras demais
também salientem que não percebem a vossa insegurança corporal já que a sociedade valoriza a magreza.
Há pessoas que não compreendem que uma mulher magra também é criticada
e que frases como "só os cães é que gostam de ossos" são altamente tóxicas.
O importante é que esqueçam tudo isto, olhem ao espelho e digam, com orgulho:
"Sim, sou magra...e daí? Sou saudável e gosto de mim como sou!"
Passando agora à segunda foto.
Aquilo que vêem é o meu corpo com o peso máximo que já teve:
54Kg, quando estava a estudar para o "Harrison".
Não é muito, bem sei e de certa forma tenho pena de não ter um exemplo mais flagrante,
pois daria ainda mais corpo (passando a redundância) a este testemunho!
Se, por um lado, experenciei a sensação e as envolvências de ser magra,
não posso inferir nada sobre o que é ter "excesso de peso" por não o ter sentido na pele.
Não obstante, uma diferença de quase 10Kg separa estas fotos,
pelo que contar-vos a minha percepção, e dos outros, sobre o meu aumento de peso poderá ser enriquecedora.
Na verdade, conseguir ultrapassar os 50Kg foi uma vitória imerecida.
Apesar de comer bastante, só consegui engordar quando o meu metabolismo assim me permitiu,
pelo que não tenho conselhos específicos para partilhar com quem gostaria de me seguir as pegadas.
Confesso que o meu "novo" corpo me agradou...e muito!
Atingi aquele que é, no meu entender, o meu peso ideal: 51-52Kg - aquele que mantenho agora.
No entanto, em 2013, com o sedentarismo a que o ano de estudo intensivo me obrigou, ganhei uns quilinhos extra.
Não vou ser hipócrita e dizer que esse foi o meu corpo favorito.
Gosto das minhas formas actuais e de ter um corpo do tipo "hourglass",
mas prefiro ver-me mais tonificada do que nesta foto!
Houve aspectos com os quais passei a implicar e a querer corrigir - falei sobre isso neste post onde decidi voltar a fazer exercício!
Não obstante, fui - e sou - capaz de ver os meus defeitos, sem que isso me impedisse de gostar do meu corpo!
Houve comentários, mesmo na família, sobre estar "mais gorda"...mas não os deixei atingir-me!
A mensagem desta foto é:
"Sim, tenho defeitos, mas isso não me impede de usar calções, nem de usar bikinis sem pudor...nem de amar o meu corpo!"
A conclusão desta publicação mais pessoal é que, em vez de salientarmos o negativo,
devemos focar-nos naquilo que temos de melhor!
Abaixo esta perseguição com a perfeição, abaixo as lupas amplificadoras de defeitos!
Não sejam os vossos maiores inimigos (podem espreitar o post sobre este tema aqui.)!
Relaxem, partam a lupa e aproveitem o corpo que vos deixa levantar todos os dias, correr para a escola/trabalho e ser feliz!
Sim, ele talvez não seja tudo o que vocês gostariam que fosse.
Sim, há dias em que as estrias parecem ter 1 metro,
em que o rabo vos parece descaído até aos joelhos
ou a barriga inchadíssima...
e daí?!
Aborrecidos seríamos se fossemos Barbies ou bonecas insufláveis|
São os pequenos pedacinhos desalinhados que nos tornam únicos...
não concordam?
(Convém salientar que esta publicação se refere a estilos de vida saudáveis.
Se tiveres um peso excessivamente baixo ou excessivamente alto,
alterações nas análises sanguíneas e outros exames
ou no funcionamento do teu corpo - deixares de menstruar, por exemplo -
ou se sofres de um distúrbio alimentar, procura ajuda!)
Boa tarde Nádia,
ResponderEliminarSem dúvida que este post salienta o fundamental, não importa o corpo mas sim a atitude! E ainda bem que saiu dos rascunhos porque é daquele tipo de posts que incentiva miúdas mais novinhas como eu a perder os complexos e encarar a vida com maior otimismo.
Obrigada
PARABÉNS NÁDIA!
ResponderEliminarFoi um testemunho fantástico.
Estás linda como estás agora, assim como em 2007, mais pessoas deveriam ler este texto e ter uma mentalidade como a tua. Beijinhos
sei o que é passar imensos anos com 45kg e ouvir "estás super magra, pareces estar a morrer em pé".. e sei o quanto custa chegar aos 50kg e conseguir aumentar até o peso pretendido! passei tanto por isso, e hoje com 20 anos ainda luto por chegar aos 55/60 kg.. é um pesadelo... mas penso que o que mais me deixa triste nem é estar nos 53kg, neste momento, é talvez o meu peito não ter desenvolvido, como aconteceu contigo... mas pronto, desde que eu chegue ao peso que quero, sei que a minha auto-estima vai melhorar, porque vou me sentir mais cheiazinha! :p
ResponderEliminarMuitos parabéns por este post Nádia!
ResponderEliminarSempre tive excesso de peso e sei o que é levar com "bocas" desnecessárias.... Felizmente nunca cedi às pressões e sempre tentei viver o melhor que podia...
Este ano decidi, após algumas tentativas frustradas, voltar à luta e inscrevi-me novamente num ginásio :)
Já sinto resultados após dois meses eheh
Espero que as tuas leitoras sejam capazes de entender que realmente não há nada como o amor-próprio! E que entendam o teu testemunho <3
Adorei imenso o post! Já me aconteceu o mesmo que tu mas neste caso tinha excesso de peso! Mas acho que o melhor nesse processo, foi ver pessoas que gozavam comigo todos os dias (muitos deles colegas de escola com que lidei durante 5 anos consecutivos!!!!) a elogiaram-me! Foi uma chapada na cara delas e de todas as bocas que me mandavam constantemente! Mas atualmente, sofrou um pouco de críticas e comentários porque tenho várias manchas de borbulhas nas pernas devido, a uma vez ter tido um problema de ansiedade e só me me arranhava e ficou marca... É algo que já nem sei o que fazer porque vejo todas as raparigas com as pernas "limpas" e eu aqui alvo de olhares desagradáveis e de críticas... Até dá vontade de deixar de usar saias, vestidos e calções, mas gosto tanto de usar! Pode ser que um dia isto passe!
ResponderEliminarObrigada pelo post e beijinhos :)
Esquece, identifico-me tanto com o teu post! Sempre fui magra e já tive tantos problemas por causa disso,gozos, bocas, amigas mais gordinhas que tinham inveja e pronto, todas essas coisinhas, só que ao contrário de ti nunca me senti bem e ligava completamente a tudo que diziam, ia a baixo, chorava, pois o meu corpo não me permitia engordar tanto quanto eu queria, meço 1.57 mais ou menos e sempre tive a baixo do peso ideal, 43kg tinha no inicio deste ano por exemplo, em Fevereiro decidi entrar para o ginásio e experimentar para ver se dava algum resultado e finalmente deu, já estou nos 50kg, alarguei 11cm de anca e noto bastantes diferenças para melhor, apesar de que foram tantas as criticas em que levei a sério que ainda não me sinto totalmente bem com o meu corpo, gostava muito de me olhar ao espelho e sentir-me bonita!
ResponderEliminarO que interessa é ter saúde :) porque um peso pode ser saudável ou estético para uma pode ser o inverso para outra porque o tipo de alimentação e o tipo de corpo influencia muito , no fim de contas saúde e sentir-se bem é o que conta .
ResponderEliminarSe veem uma fotografia minha de 2009 e uma agora de 2014 dá para ver muito bem as diferenças.
ResponderEliminarObrigada pelo post, gostei muito, enviei sem querer o outro comentário antes de acabar de escrever :)
Beijinhos*
"Não ser escravo da imagem", é mesmo isso :)
ResponderEliminarnomorepancinha.blogspot.pt
Este post está perfeito. Eu passo meses sem me pesar. Tanto me dá ter 40kg ou 50ks ou até 60kg porque me sinto muito bem com o corpo que tenho. Desde os meus 17 até aos 26 pesei sempre 50 kg e com 26, no espaço de 2 meses, sem razão nenhuma emagreci 10kgs (digo sem razão, porque consultei médicos, fiz vários exames, análises e estava tudo certo comigo). Sentia-me bem e gostava do meu corpo, se bem que as pessoas criticavam imenso e eu estava a borrifar-me. Hoje passados 10 anos estou com 50kgs novamente e continuo a adorar o meu corpo. Mas ao contrário do que referes no post eu não faço uma alimentação saudável. Sempre comi imensas porcarias, cheias de gordura e sal e em bastantes quantidades, nunca sentindo enfartamento. Mas apesar desta minha alimentação sinto-me e sou saudável, apesar de saber que a longo prazo vou ter maus resultados.
ResponderEliminarI do agree with what you wrote...we must accept our bodies. I cannot say I understood every detail of the text (google translator goes only as far) but I think I understood the message and I welcome it!
ResponderEliminarGostei muito desta publicação e admiro a tua coragem por teres partilhado connosco a tua vivência nesta área.
ResponderEliminarMuito sucesso para o blog e nunca percas essa força interior e amor próprio ;)
Beijinho.
Vou dar a minha perspectiva de gordinha, se não te importares.
ResponderEliminarHá uns anos emrageci 8 kg por motivo nenhum (que eu saiba), e só consegui ouvir insultos retroactivos. Ou seja, coisas tipo "Estás muito melhor sem aquelas banhas!" "Que dieta tens feito? Estás tão bem". Estava com 1,60m e 57kg.
Engordei 13 kg nos últimos dois anos por uma mistura de stress, falta de sono, rotinas alimentares trocadas e qualidade nutricional duvidosa (durante um ano escolar apenas), assim como alterações hormonais. Deixei de ouvir insultos retroactivos e passei a ouvir coisas maravilhosas (muitas no ginásio) como "não vais arranjar namorado se não ficares bonita", "tens de te esforçar por perder peso para melhorar a auto-estima", "eu na tua idade era mais bonita, tens de trabalhar para perder peso!", já para não falar das dicas e sugestões não solicitadas.
Conclusão: eu acredito que mencionar o peso de alguém a não ser que a pessoa force a situação, devia ser proibido. Além de ter o potencial de ser altamente insultuoso, podem estar a meter o dedo na ferida, caso a pessoa esteja a lidar com uma doença.
Claro que isto está directamente ligado a nossa cultura misógina e na noção que a mulher é um objecto sexual submisso, e que se não for uma modelo pinup, deixa de ter valor para a única coisa que as mulheres servem (isto é sarcasmo).
Amarmo-nos apesar de sermos lisas ou com pneus, é das coisas mais importantes e revolucionárias que as mulheres podem fazer por elas próprias.
Parabéns e obrigada pelo post!
"Não é "okay" dizer a uma magra que o é, gozar com a situação ou criticá-la por isso;
ResponderEliminarda mesma forma que chamar "gordo" a alguém é nocivo, o oposto também o é"
Muito bem! A maior parte das pessoas não pensa nisto quando o faz. Por causa disto que acabaste de dizer até acho que as magrinhas sofrem mais preconceito directamente que as magrinhas
Passei exactamente pelo mesmo. Tenho 1,63m e peso 42kg. Na escola sofria com bocas por parte das minhas colegas de turma, confesso que me afectava e comecei a ficar com complexos. Até a professora de Ed. Física vinha falar comigo a perguntar se eu comia e o que poderia fazer para ganhar peso, como se eu soubesse o que havia a fazer. Fui ao médico fiz análises e estava tudo bem comigo só tinha de me aceitar como sou.
ResponderEliminarHoje aos 20 anos olho-me no espelho e aceito-me como sou, claro que gostava de ser mais cheinha,ter mais anca e pesar entre 52kg e 54kg mas sei que isso irá depender de mim e do meu corpo. Quero um dia inscrever-me no ginásio e tentar que os números na balança subam.
Obrigada pelo post!
Beijinho
A tua história é inspiradora, gostei bastante de ler. Espero que muitas raparigas tenham a oportunidade de ver esta publicação e consigam compreender que o que importa é sentirmo-nos bem com o nosso corpo. Beijinhos!
ResponderEliminarwww.tragialf.com
Espero um dia conseguir fica assim, ter um corpo bem definido... já desde muito nova que sou "fortezinha".
ResponderEliminarPara além de ter 1,70m e pesar 69kg no momento, já cheguei a pesar (quase) 76kg... o meu objectivo é chegar aos 64-65kg e espero vir a conseguir... É bom ver assim exemplos (tanto para perder, como ganhar), dão nos força e motivação! Um Muito Obrigado Nádia por partilhares isto connosco! beijinhos :D
Nádia, as tuas publicações de opinião são fantásticas! É tão bom ver bloggers como tu, que não têm medo de partilhar a parte menos cor de rosa da vida... És uma inspiração! Eu também sou magrinha e já ouvi muitos desses comentários. O máximo que alcancei foram os 54 kg e com a ajuda de comprimidos. Neste momento tenho 51 kg e quando me dizem que sou magra não ligo muito, porque para mim ter este peso é uma vitória. De qualquer maneira falta-me o exercício físico. A musculação é uma ótima ajuda!
ResponderEliminarBeijinho,
Rute Azevedo ♡ (Red Lipstick & Skinny Jeans)
Adoro sempre estes teus textos. E o teu corpo é lindo, magro ou mais gordinho, é mesmo bonito! ^^
ResponderEliminarAdmiro-te, a ti e aos teus textos e à tua mobilização para que nos aceitemos. ^^
Sorrisos,
Alexandra :)
http://thesweetest-life.blogspot.pt/
Nunca comentei nenhum post apesar de seguir este maravilhoso espaço diariamente. Adorei este post em particular. És uma pessoa fantastica e uma profissional muito humana pelo que deixas transmitir nas tuas publicaçoes. O paìs e o mundo precisa de pessoas tao bonitas por dentro e por fora como tu. Um beijinho nadia e continua assim. És linda.
ResponderEliminarAss: Ana da cidade do porto*
Olá Nádia : ) acho que nunca tinha vindo cá ao teu blog. Sigo-te no Instagram, mas só agora vim ver o que cá escrevias. Devo dizer que apesar de eu nunca ter sido colocada na secção das magras oiço imensas coisas sobre a não abundância de gordura. Concordo com cada palavra que escreveste. Mesmo quem tem excesso de peso para reduzir a "dor" de ter muito peso disparata coisas para rebaixar pessoas magras ou que têm um peso mais saudável. Eu tenho um peso normal para a minha altura (mas assumo que ultimamente perdi alguns kilos por causa de stress talvez!). o máximo que já pesei foi 55 kg. E nessa altura sentia-me bem comigo, no entanto sabia que tinha de tonificar mais a barriga. Agora não devo chegar aos 50 e se chego é mesmo no limite. Pretendo engordar, mas não ando obcecada a comer muito e comer porcarias. Como aquilo que me sabe bem e a quantidade que necessito. Tenho cuidados na confecção e raramente como fritos e comidas muito calóricas. Isto não é defeito. Assim como eu ter pouco peso e querer tonificar e colocar algumas partes do meu corpo mais "direitinhas". Mas temos a vida toda para viver e não podemos desperdiçar o tempo a lamentar aquilo que os outros nos dizem (com maldade e inveja muitas vezes!). Vamos viver e amar aquilo que somos e fazer aquilo que nos faz sentir melhores! : )
ResponderEliminarObrigada por este post Nádia! Vou cá voltar querida! Muitos, muitos beijinhos!
Partilhei na minha página, gostei muito.
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