30 outubro 2017

Outfits | "The single most powerful thing I can be is to be myself"


In a era were individuality is sometimes sacrificed for the sakes of fitting the norm,
it's difficult to fit in when you're different.
I've felt it in my skin ever since I was a kid.
I seldom find myself loving who I was but, at the same time, when things got rough, 
crying and wishing I could be just like everyone else.
In time, I realize I was okay.
Everyone is okay.
We all struggle sometimes, in our uniqueness, 
but what matters the most is that, at the end of the day, we continue our way.

To all the people out there, dare to be yourself!
Don't tame your being to other people expectations!
If you wanna dance in the rain, damn, dance your heart away!
If you wanna be the one telling all those weird jokes nobody gets, help yourself!
You only got one life, BE YOU while you're in it!

Kisses

ruffled sleeves blouse: c/o SheIn | red pants: c/o Lavish Alice | red beret: Bershka
white and black boots: H&M | white watch: c/o Ice-Watch | mirrored grey sunglasses: c/o C&A

Este novo conjunto pisca o olho às convenções da sociedade, e afirma-me como ovelha-negra!
Descubram porquê no resto da publicação:


PHOTOGRAPHED BY ME

Num mundo que peca (fortemente!) por incentivar mesmismos,
o que foge da norma é muitas vezes olhado de lado.
Era assim no tempo da Inquisição, e será assim durante muito mais anos.
O ser humano sente um conforto natural quando está camuflado entre os seus pares, 
quando todos levam o barco ao mesmo porto...
Mas se isto é verdade, também é verdade que sempre foram surgindo, aqui e ali,
pessoas que têm um brilho distinto, olhos que distinguem outras cores,
braços que teimam em remar contra a maré...
pessoas diferentes!
Não melhores, nem piores, simplesmente...diferentes!
Sempre foi assim que me senti, especialmente na adolescência.
Estranha. Inusitada. Lírica. Inadaptada. Sozinha.
Se, por um lado, amava a minha estranheza,
por outro não foram poucas as vezes que chorei, pedindo para ser igual.
Mas...o que é ser igual?
Não temos todos dentro de nós algo único? Irrepetível? 
Somos biliões e, no entanto, cada um de nós é inigualável.
E se é certo que muitos escolhem seguir o rebanho, apesar da sua individualidade,
não há como negar que alguns (ovelhas-negras, quiçá), escolhem outro caminho.
Seja nos pensamentos, seja na profissão, seja na cor que vestem!
Para mim, ter a coragem de encher o mundo de mil cores é o super-poder da humanidade,
aquilo que nos tem feito avançar!
E por isso aplaudo cada uma dessas ovelhas, por vezes solitárias, por vezes líderes,
que deram o primeiro passo.
Gosto de pensar que um dia farei o mesmo.

Reflexões sociológicas à parte, espero que tenham gostado deste conjunto cheio de vermelho,
uma cor poderosa (e que saltaria à vista em qualquer ovelha!).
Estas minhas calças da Lavish Alice têm sido uma escolha frequente neste último ano,
são elegantes mas confortáveis, o tecido é um espectáculo!
Esta escolha pode ter sido um bocadinho óbvia demais, mas eu adorei o resultado...
e vocês?

Um enooorme beijinho e uma semana cheia de auto-confiança naquilo que fazem melhor:
serem vocês mesmos!

Quote by Dwayne Johnson
Reviewed items (marked as "c/o") were sponsored by the referred brands. The expressed opinions are honest and true.

3 comentários:

  1. Gostei bastante do look!
    Beijinhos

    ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
    Meu cantinho Lusitana❤Blog

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  2. acho q este look tem um je ne sais quoi de francês, de parisienne, saído de um qq filme com a Anna Karina, ou um qq videoclip da France Gall, gostei mesmo de ver, é muito mod, muito a bout de souffle, muito anos sessenta mas trazidos aos nossos dias.
    Ai isso de ser diferente, dos carneirismos... nunca consegui sentir conforto algum em seguir ondas, nunca me senti como se pertencesse a algum sitio ou movimento ou grupo, sabes aquela cena do find your tribe e afins? Nunca senti que houvesse uma tribo onde eu me encaixasse, e houve momentos da minha vida em que me senti tão isolada por causa disso. Desde cedo fui forçada a apreciar a minha companhia e a minha solidão, e se ao longo dos anos cada x mais gosto de estar comigo, lembro-me de umas poucas de umas ocasiões em que, mesmo dentro de uma sala cheia de gente ou num meio de uma discoteca pejada de pessoas me senti o ser humano mais sózinho do universo. E isso é bom, ou foi bom para mim, isso trouxe-me uma visão particular da vida, da humanidade, de mim mesma e do papel dos outros em mim. Foi tipo momentos iluminados, aqueles momentos em que na altura n te apercebes mas em q tiveste um breakthrough gigantesco. Se comecei por nadar contra a corrente por ser - como me chamavam - marreta, acabei a verificar que n era por teimosia ou desejos de parecer "diferente" que o fazia, era porque eu só seria feliz comigo mesma assim. Só teria paz na vida se fosse eu própria, com tudo de bom e de mau que isso acarreta. E acho que todos deviamos almejar por ser assim: nós próprios, sem necessidade de nos colarmos ao outro. Lindo post, adorei.

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  3. Adoroooo o look e a reflexão que fizeste!

    Beijinhooo
    Rtissima Blog

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