05 janeiro 2013

Opinion and Personal | The true body acceptance




Apesar do tema não ser novo (já no século passado Christina cantava "you are beautiful no matter what they say"), 
ultimamente tenho lido cada vez mais artigos sobre aceitação corporal.
Está em voga. Quer seja dizermos bem ou mal, é isso que a maioria quer ler.
Falar do nosso corpo, olhar ao espelho, falar de como fazemos dieta ou como, pelo contrário, nos enchemos de fast food...

No entanto, acho que há algo que está a passar ao lado de muita gente...famosa e anónima.
A verdadeira aceitação corporal.
Por mais que se diga o contrário, a sociedade continua a não o fazer...a maioria de nós continua a não o fazer...
Se, nos anos 90, se celebravam corpos magros, neste momento qualquer pessoa que não seja curvy é pouco saudável, feia, e torna as adolescentes anorécticas...
Desculpem...say what?! 
Em vez de estarmos efectivamente a celebrar todos os tipos de corpo, 
estamos simplesmente a mudar a lente com a qual vemos as pessoas.
Agora queremos curvas, daqui a 10 anos queremos esqueletos...mas quando é que vamos parar de querer e passar a aceitar?
Seja qual for a época em que vivamos, há-de sempre haver tamanhos 0 e tamanhos 14...qual é o problema?
Desde que as pessoas tentem ser o mais saudáveis possível, desde que gostem de si tal como são...
o resto são cantigas!

Não camuflemos o julgamento que continuamos a fazer com palavras diferentes.
Não somos melhores agora por dizer que bom é ser cheiinha e com curvas, em detrimento de ser magrinha. 
Continuamos com o preconceito, continuamos escravos do corpo, continuamos a ter ideais específicas do que deveríamos ser...
Quando se fala de aceitação corporal, deveríamos pensar em cada uma de nós,
em cada rapariga que olha ao espelho e se preocupa com aquela banhinha, ou com o peito pequeno, ou com as estrias,
e concluir que, afinal, poucas de nós se aceitam verdadeiramente como são!
Vivemos, na maioria, obcecados com a (quase) perfeição, com ser mais isto e menos aquilo!
E embora seja utópico pensar que todas nós conseguiremos aceitar-nos tal como somos,
tenho o sonho de que, um dia, todas as mulheres, altas e magras, magras e baixas, gordas e altas, gordas e magras,
(e todas as coisas no meio) gostem do que vêem em frente ao espelho e dêem graças pelo corpo saudável que têm!
A diversidade é bonita, mas cada um tem direito aos seus gostos específicos, obviamente, não sou hipócrita!
No entanto, para quê passar 75-80 anos a odiar o corpo que nos faz viver?!
Vá, toca a abraçar aquilo que têm e esquecerem as revistas que retratam 0,9% da população!
Garanto-vos que é mais fácil do que parece, o segredo é olhar as coisas pelo lado positivo...
Olhem só o meu simples testemunho:

quando peso menos (já cheguei a ter 46kg com 17 anos) em vez de pensar "ai, estou só pele e osso",
penso "estou elegante, a roupa assenta bem, e estou tonificada e saudável";
quando passo a pesar mais um pouco (neste momento tenho mais 6kg) em vez de dizer "ai a minha celulite" 
e "ai, a coxa está gordinha", penso "estou feminina e sinto-me bem!".

Esquece teorias parvas de que ter um corpo como o da Scarlett é melhor do que o da Emma Stone ou vice-versa.
Afinal de contas, ambas são mulheres confiantes e belas, apesar de diferentes.
Porque não levas esta lição para casa e esqueces a balança, a fita-métrica e os sacrifícios?
Vá, toca a amar o que tens! Começa hoje!

28 comentários:

  1. verbalizaste o que me tem passado pela cabeça ultimamente.

    sou magra, tenho as pernas finas (apesar da anca larga) e os pulsos parecem dois palitos. sou constantemente bombardeada com "piadas" de anorexia que não têm piada nenhuma, estão sempre a dizer-me que tenho de comer, que não sou saudável, beca beca beca. ora, eu sou saudável. tenho o peso adequado à minha altura, como que me farto (até acho que como demasiado) mas simplesmente não engordo muito, não passo disto.

    já várias vezes tive de ouvir e calar coisas como "sei que tenho peso a mais, mas antes assim do que ser um pau de virar tripas como a Carolina"; pessoas que passam horas a "lutar" pelos "direitos das gordinhas", pela IGUALDADE de tratamento e etc, são as primeiras a mandar abaixo e a atacar quem é mais magro ao cuspir parvoíces como "ser gordo é bom porque temos sítio onde agarrar, ser magro é uma porcaria". o contrário também acontece, é claro, mas falo nestes termos específicos porque é com o que me identifico.

    acho terrível e sinto-me péssima sempre que ouço coisas dessas, sempre que sou referida como "os que não prestam porque são magros". e não me sinto mal por me ofender, porque não ofende, adoro o meu corpo, não deixo de vestir certas peças com medo de ser criticado por parecer um palito, enfim, tenho consciência daquilo que sou e sinto-me bem assim; sinto-me mal é por essas pessoas, aparentemente fraquinhas da cabeça, só conseguirem dizer bem de uma coisa criticando outra.

    parabéns pelo texto Nádia, precisava de ser dito, sem dúvida :)

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  2. Obrigada Nádia! É exatamente por isto que te sigo, porque te preocupas e porque não te limitas a tratar de assuntos como moda; preocupaste com o que está por baixo das roupas, com assuntos que realmente importam. Continua assim, este texto teve efeito para mim. <3

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  3. Adorei o texto, cheio de verdades que precisavam de ser ditas! Inspirou-me imenso e provavelmente a toda a gente que o leu :) Continua assim Nádia!

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  4. Palavras inspiradoras e que deviam verdadeiramente ser divulgadas! Foste directa ao assunto, pois efectivamente andamos sempre nesse vai-vem de 'tendências', e a verdade é que o nosso corpo é muito mais do que uma tendência. Assusta-me especialmente o facto de que terei este mesmo corpo durante muitos e muitos mais anos (espero), e isso ainda mais me leva a acreditar que o tenho mesmo que aceitar, mas o certo é que apesar de concordar em absoluto com tudo o que escreveste, é mais fácil na teoria do que propriamente na prática! Noto que a pouco e pouco o aceito um pouco mais, mas receio que nunca chegue o dia da total aceitação!

    <3
    http://zazzish.blogspot.pt/

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  5. Não podia concordar mais contigo Nádia. Temos de nos aceitar, como já dizia o anúncio da Danone "se eu não gostar de mim, quem gostará?". A sociedade actual está-nos sempre a bombardear com imagens de modelos e celebridades que têm X's medidas e que estão sempre "perfeitas". A perfeição não existe! Antigamente estava constantemente a ser bombardeada com o "ai estás tão magra Patrícia, tens de comer". Eu sempre me senti bem, é verdade que tenho dificuldade em engordar e se estiver com imenso stress emagreço logo (tive uma fase - na altura em que a minha mãe estava doente - em que pesei 47kg mas continuava a comer imenso!) e sei que para a minha altura devia pesar mais, mas atenção, fiz exames e a minha médica disse-me que não tenho nada com que me preocupar porque o meu metabolismo é assim mesmo. Quando aprendermos a aceitarmos os nossos defeitos e a gostarmos de nós, aprendemos a viver melhor! Beijinho *

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  6. Concordo plenamente com o que dizes Nádia! O grande problema é que a sociedade hoje em dia só liga à aparência, às medidas perfeitas do corpo e acha que apenas se será bem sucedido na vida se se tiver um corpo parecido ao de uma super modelo, seja em que situação for!
    Acredita, eu já passei por muito, desde a chamarem-me anoréctica por sempre ter sido muito magrinha e alta (apesar de comer imenso!), como dizerem que tinha corpo para modelo, como dizerem que eu era simplesmente horrível... Sim, o secundário tem destas coisas e é aí que começam as maiores inseguranças das pessoas e que estão constantemente a ser abaladas por comentários maléficos, arrebatadores, ridículos, de pessoas sem escrúpulos e que o mais provável é desejarem ser um bocadinho do que nós somos.
    Gostava que a sociedade mudasse e que essas inseguranças parassem na cabeça das pessoas e começassem a aceitar melhor o que têm! Eu não sou perfeita nem ninguém o é, mas sou feliz com o que tenho porque o contrário só me deixaria uma pessoa depressiva e insegura.
    Acho que é uma inspiração teres este tipo de intervenções no teu blog, visto que o público alvo é exactamente aquele que lê o teu blog! Parabéns por isso e pela coragem de demonstrares os teus pensamentos e sentimentos!
    Beijinhos grandes e desculpa o testamento!

    http://freefallfeather.blogspot.pt/

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  7. Tens razão. Mas quando não gostamos de ver o que temos e sabemos que podemos mudá-lo e melhorar a nossa saude, não devemos de lutar por isso?
    É o que estou a fazer. E acho que só não tenho mais motivação porque não me sinto desconfortável no meu corpo - apenas gostava de me sentir bem num vestido.
    Entendes (e entendem) as outras meninas? Conseguem ver esse outro lado? A vida não é feita de extremos, não é amar ou odiar, ás vezes, é só querer mudar um bocadinho.

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  8. adorei o texto, está tão verdadeiro e inspirador!

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  9. Adorei o teu post e a forma como escreves! Encontrei o te blog por acaso e estou já a segui-lo aqui e no facebook! Continua e um feliz 2013 *

    Check out my blog : http://walk-with-confidence.blogspot.pt/

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  10. Epá, a Scarlett J. é magra. A Emma Stone é magra. O aceitamento de corpos com gordura localizada não existe e tão cedo não existirá. Uma mulher que pese mais de 60kg, seja qual for a sua altura, se disser o peso fica mal vista. E se se notar que pesa mais de 60 kg, mal vista fica. Falo por experiencia propria, que nunca na vida me senti ostracizada ou mal tratada, ou desacreditada quando era magra e então quando estava magérrima, uiui, tinha um milhão de amigas e toda a gente queria ser vista comigo, e já para nem falar em termos profissionais... qual sociedade a querer pessoas com curvas qual quê, eu o que mais vejo por aí é chamarem gordas a actrizes ou modelos que estão NORMALISSIMAS em termos de peso e de corpo, e se fazem isso aquelas que tomam por modelo, então que dirá do que fazem á pessoa comum. Volto a repetir, falo mesmo por experiência própria, em que como mulher mais cheia já me aprecebi de uma série de situações que não me aconteciam quando pesava 42kg e nem menstruação tinha aos 25 anos de idade. E vai continuar a haver muita miuda a fazer o que eu fazia nessa idade porque lá está: não há aceitação, nem da própria pessoa nem da sociedade em geral. Deixa que te diga que para uma pessoa com um corpo normal, bonito e saudavel aceitar esse mesmo corpo quando está rodeada de pressões a todos os níveis - não estou a falar de mim, que tenho mesmo excesso de peso - a dizerem-lhe que precisa de perder peso e volume, tem de ser uma pessoa muito forte psicologicamente, e com uma auto estima a roçar o narcisismo. Porque há momentos em que estamos muito bem a nível psicologico, confiantes, felizes e nada nos afecta mas de repente, por uma coisa de nada, abrimos uma brecha na autoestima e pimbas, há logomuita vibora por aí a aproveitar-se disso :) mas sim, acho que todas as mulheres devem lutar consigo próprias por uma melhor aceitação do seu próprio corpo, e quando são casos de magreza extrema ou excesso de pseso, se isso as incomoda ao ponto de não conseguirem funcionar normalmente, então devem tentar fazer algo para mudar isso, mas com ajuda médica especializada. Ainda bem que tu aceitas o teu corpo - e eu acho que tens um corpo bonito, proporcional, com um peso bom para a tua altura e para o teu volume de ossos - mas haverá de certo muito boa gente que vai dizer que tu és ou gorda ou anorética, eheh. Infelizmente a sociedade ainda é assim, e eu não vejo grandes mudanças...

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  11. É um assunto cada vez mais pertinente, este que abordas. Pus-me a pensar na minha situação pessoal e cheguei a uma conclusão engraçada - aceito muito menos o meu corpo agora do que aceitava na minha adolescência, quando tinha mais 12 kg. Toda a vida tinha sido cheiinha, ninguém comentava, ninguém dizia nada. Sentia-me bem e não pensava em emagrecer. De repente, comecei a perder peso de uma forma assustadora, sem fazer nada. Os médicos explicaram que com a saída da puberdade o metabolismo tinha mudado e estava a perder a chamada "baby fat". Até aí tudo bem. Podia vestir roupas que nunca tinha tido coragem de usar, as pessoas comentavam que eu estava muito mais elegante e supostamente deveria ter ganho outra confiança. Mas não ganhei. Começou a obsessão. "Não vou comer isto, porque engordo. Nem pensar em comer aquilo, que me vai logo para as coxas. Estas calças já não me assentam bem, de certeza que estou mais gorda". E tudo isto vai em contrário ao que as pessoas me dizem, porque sou a mais magrinha de todas as minhas amigas e os comentários da "seca, chupada, pau de virar tripas, pernas para fazer cabos de facas" não correspondem àquilo que eu vejo no espelho. É um bocado assustador esta divergência entre o que eu vejo e o que vêem os outros. Mas o teu texto fez-me reflectir bastante. Amanhã faço 24 anos, está na altura de relaxar. Está na altura de gostar de mim como sou e deixar de obcecar com aquilo que acho que sou. Obrigada Nádia. O teu texto está fantástico.

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    1. Sofia, espero que já te estejas a aceitar melhor! Conheço casos de pessoas assim, que eram mais gordinhas e que entretanto emagreceram e ficaram mais "obcecadas" em ter o peso x ou a aparência y. Espero que estejas a relaxar...na realidade não vale a pena e muitas vezes estamos só a dar cabo da nossa saúde mental e física! :/

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  12. Olá Nádia! Sigo o teu blog à relativamente pouco tempo! Identifiquei-me plenamente com as tuas palavras! Tenho 23 anos, e tenho corpo de 10 anos, e sempre fui alvo de comentários negativos sobre o meu corpo, cheguei a ouvir que tinha cara de doente, de anorética, de pessoa que passa fome! Como bem, sempre comi, tenho uma doença chamada de hipertiroidismo que não me permite engordar, e além disso, toda a minha familia é magra.. As pessoas não entendem, criticam e nem sabem do que falam, concentram-se tanto na imagem dos outros que enjoa! Eu aceito-me como sou, a sério, mas porque é que as outras pessoas não me aceitam assim? O melhor mesmo é ignorar!
    Mais uma vez obrigada pelas tuas palavras, bom trabalho!
    Um beijinho!

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    1. Tens toda a razão, as pessoas são muito cruéis... :/ Espero o dia em que não se critique tão levianamente uma pessoa só pela aparência...

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  13. ADOREI! só falta mesmo agora, de minha parte, passar á acção :)

    beijinho,

    http://diarystylista.blogspot.com

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  14. Um belo testemunho Nádia: temos de nos aceitar e se não estivermos bem, lutar para melhorarmos MAS sem exageros! Por vezes somos deitadas abaixo por outrem e é complicado!
    :)

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  15. Gostei bastante do que escreveste no blog. De facto ainda existe bastante a falta de aceitação corporal quer da pessoa que gostava de ser diferente, quer dos media e comunidade.
    É importante para a nossa auto-estima e valorização pessoal gostarmos de nós como somos, contudo, não é um trabalho fácil de se fazer com tanta publicidade e loja a promover as "magras".
    Acho que beleza não se define por um tamanho, é um conjunto enorme de características, mas...

    Beijinhos*
    http://mimosdemulher3.blogspot.pt/

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    1. Sim, é bem verdade, muitas campanhas continuam a usar exclusivamente pessoas magras...talvez um dia... :)

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  16. Acho que contribuis para essa mudança quando escreves estes textos. E concordo contigo, é verdade, mas nem sempre essa aceitação é um processo tão fácil, especialmente quando não conseguimos por de parte a opinião de muitos dos que nos rodeiam. Não sei se viste, eu tentei procurar na net mas não encontrei, mas uma das primeiras publicidades a verão este ano do el corte inglés (se não me engano) as modelos não tinham os corpos tão magros como é normal. Não devemos ver isto, como disseste, pelo lado de que as curvas é que estão a dar, mas é bom que haja variedade. A Dove também tem tido um papel importante com a beleza natural.
    Continua assim e obrigada pelos teus textos.:)
    beijinhos

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  17. Adorei o teu texto Nádia, passei meses a comer apenas sopa ao almoço e All bran ao jantar, facto que me enfraqueceu bastante, tudo isto porque na hora de me pesar na E.F era das meninas que pesava mais com 66 Kg. Para muitas meninas 66 kg pode ser o normal mas para mim não era. Chorava imenso ao deitar por achar que o meu namorado não gostava do meu corpo e tinha ciumes do corpo das outras meninas para o qual era inevitável reparar ( eram a perfeição). Olhava para as capas de revista e tinha uma imensa vontade de ter um corpo como aqueles ou entao quando ia vestir uma peça de roupa e ela nao me acentava como queria! Ao ler o tue texto Nádia senti uma felicidade enorme por ver a tua enorme vontade em combater estas situações :)
    Um beijo enorme e muito sucesso!

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    1. Maria muita força, sei que não é nada fácil ser-se "diferente", sentirmo-nos mal no nosso corpo! Espero que agora já te estejas a aceitar melhor! :D

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  18. Já leio o teu blog há algum tempo e acho que este é o melhor post que li!

    Gostava de ter uma visão de mim própria como a tua, se bem que o que menos gosto é o que muitas cobiçam hahaha xD Sou capaz de aceitar a celulite, o peneuzinho, a estria... mas se há algo que me faz sentir menos elegante é realmente o peito O.o é um pouco grande e se uso roupas mais justas sinto-me uma sex symbol porque fica tudo a olhar para mim e a tirar-me as medidas :O não me sinto nada bem com isso especialmente quando vou com o meu filho a acompanhar-me :/

    Mas um dia ainda me vou sentir bem comigo mesma, sei que sim :) e a tua visão tem-me ajudado um pouco mais para isso :D Obrigada Nádia :)

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    1. Eu compreendo o que queres dizer, é um pouco por isso que evito usar decotes e afins, também não tenho o peito pequeno e sinto-me incomodada com esse tipo de olhares. Mas por vezes há que distinguir o desconforto pela forma como nos olham com a forma como nos vemos. Será que quando estás sozinha, em casa, o teu peito te incomoda? Se a resposta for não, já estás no bom caminho, acredita! :)

      Patrícia muita força nessa aceitação! Um passo de cada vez e vamos lá, tenho a certeza! :D

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    2. Realmente não me incomoda quando estou em casa, apesar de estar a prejudicar a coluna e de me ser dificil arranjar roupa q me assente bem (como as camisas), são as únicas coisas q realmente me incomodam, agora na rua não gosto mesmo quando olho para algum lado há sempre alguém a olhar e realmente não gosto, n me sinto bem com isso... Obrigada Nádia :)

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  19. Vou falar da mnha experiência pessoal: na minha escola quem era magro era bem visto e popular. Eu era gordinha e sabes qual era o meu apelido? "Monstro". Nas lojas "in" dos adolescentes nada me servia. Eu tive de aprender a ignorar os comentários e deixar de me importar com o que dizem, mas foram precisos quase 10 anos. Hoje em dia, nao me afecto com nada, nem com os comentarios bons nem com os comentarios maos. Pqe digam o que disserem, na sociedade onde eu vivo, mas vale ser magro do que gordo.

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    1. Não sei se vale mais ser magro do que gordo, mas compreendo o teu ponto de vista! :) Não é fácil crescer com excesso de peso!

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