08 outubro 2013

Opinion | O lado negro do sexo



"Samantha voltava para casa, de cabelo longo solto e saia rodada acima do joelho. 
Cantarolava, de auscultadores nos ouvidos. 
Talvez por isso, os passos furtivos por detrás dela tenham sido ignorados, até ser tarde demais. 
A Samantha tentou morder, dar pontapés, gritar, mas o medo paralisa, tira forças. 
Tentou enquanto o estranho a imobilizou, tentou enquanto foi empurrada para uma ruela, 
tentou enquanto ele lhe rasgou as roupas, tentou enquanto ele lhe batia, mas ficou muda quando o sentiu dentro dela. 
Chorou baixinho e desmaterializou-se. 
Aninhou-se num canto da sua alma, em forma de concha, e cantarolou baixinho até acabar. 
Desejou morrer. 
Mas a morte não lhe deu clemência, e ficou abandonada e suja, 
a reproduzir as imagens na sua cabeça, uma e outra vez.

A violação, o acto horripilante em que uma besta força um ser humano a ter relações sexuais, 
tinge de negro a sexualidade de muitas pessoas. 
Para o mundo ocidental, afigura-se como um dos piores crimes que se pode cometer. 
Mas, espantem-se!, ainda há uma parte machista da nossa sociedade que acaba por despenalizar este crime, 
atribuindo a culpa do mesmo à indumentária da pessoa inocente, 
à forma como esta dançava ou  à quantidade de álcool que a mesma ingeriu. 
Alguns dizem até “saíste assim vestida, estavas à espera de quê?”. 
Como se, meus amigos, os homens fossem meros animais que se regem por instintos, 
e não tivessem racionalidade.  
Recordo-me de um caso que aconteceu em Portugal, na minha infância, em que, 
no julgamento de uma violação, o próprio juiz se chegou à frente e disse “ah, a rapariga estava de mini-saia...”!
Peço desculpa, Sr. Dr. Excelentíssimo juiz de meia-tigela, 
mas na etiqueta da mesma não estava escrito: cuidado, risco de violação
Deixem-se de desculpas esfarrapadas. Os homens que violam não as merecem. 
O que eles merecem, sim, é ser empalados por um ferro em brasa. 
Porque, nalgumas coisas, deveria ser mesmo olho por olho, dente por dente.  
E, afinal, não são eles escravos do sexo? Pois levem lá com ele, enjoy it hard."

in Jornal Haja Saúde, 2012

Este texto corresponde a um artigo que escrevi há já um ano atrás, 
mas que continua a representar a minha opinião!
Acho nojenta toda e qualquer (des)culpa que se possa atribuir à vítima de uma violação, ao que vestia, à taxa de alcoolemia
ou mesmo ao facto de ter uma relação com o agressor, presente ou passada!

"NÃO" QUER DIZER NÃO!!!
NÃO encorajes o mito. 
NÃO incentives a desculpabilização do agressor.
NÃO julgues ninguém pela roupa que tem vestida (ou não!).
NÃO deixes os teus amigos alcoolizados sozinhos!
NÃO deixes que comentários neste tipo de roupa como "ela sai assim vestida e está mesmo a pedi-las?!" continuem!
NÃO CULPES A VÍTIMA!!!

DIZ "NÃO"!


33 comentários:

  1. Concordo plenamente com a tua opinião. Isso de dizer que as mulheres é que provocam com a roupa que usam tem de acabar! beijinhos

    idecidetobehappy.blogspot.pt

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  2. E sabes o que me meteu muito nojo há uns dias?? Uma juiza do tribunal da relação do Porto absolver um violador (porque era médico psiquiatra) porque A VIOLAÇÃO NÃO FOI VIOLENTA O SUFICIENTE!!!!! Ou seja é uma mulher que acha que violar uma grávida de 30 semanas (fragilizada suponho por ir ao psiquiatra) obrigando-a a fazer sexo oral e atira-la para o sofá e "dar-lhe por trás" (desculpa a minha expressão) não é violento o suficiente! O que se passa com o nosso país!?!?!

    PS: nem sei se este comentário vai ser publicado por ter linguagem explicita, se achares que é muito violenta és livre de o apagar

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    1. MAS QUE RAIO?! Tristeza!!!! Nojo de juiza!!!

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    2. Desconhecia esta história, mas até fiquei arrepiada. É de loucos que isto ainda aconteça no nosso país que se diz tão desenvolvido numas coisas e depois vai a ver-se e parecer cada vez regredir mais.
      Eu ouvi um caso também recente de um ex-militar que violou uma jovem ainda menor e virgem, engravidá-la e depois ter uma pena não muito elevada ou lá o que foi. A sério, isto não cabe na cabeça de ninguém, o homem estragou praticamente a vida toda à miúda.
      Este post está excelente, acho que não podia ser mais pertinente.

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    3. Vera, tens a certeza que isso é oficial e não foram manchetes feitas pelos jornais distorcendo a verdade?
      É que se assim for, e isso estiver mesmo escrito no parecer dos juízes, são desumanos.
      Vi essa notícia em vários meios de comunicação online (só agora, na altura não vi), mas não consigo acreditar que toda a verdade tenha saído para fora. É impossível. (Eu ESPERO que seja impossível.) Independentemente da vítima até não ter resistido por estar frágil psicologicamente, ou ter "congelado" e ter sido "fácil" para ele fazer sexo com ela, isso não invalidava nada. É ANEDÓTICO tentarem convencer-se que sim. E NOJENTO. E... nem sei que dizer mais :(

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    4. O crime pelos vistos aconeteceu à 2 anos(mas eu lembro-me de o ver há uns tempos na TV). A notícia é tão escandalosa que até parece mentira, não é? Mas infelizmente parece que ocorreu mesmo assim, porque ela "não resistiu muito" (grávida de 8 meses e deprimida querem o quê? que ela faça karaté?). Mas pelos vistos, alguma justiça foi feita, já que o supremo tribunal condenou o tipo a pagar à vítima 100 000 euros.

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  3. Baby, um bom post. Importante para nós todas! Infelizmente há mais casos do que julgamos e se esses forem denunciados a uma das instituições, vocês ficariam incredulos como eu fiquei, pois ainda há gente muito estupida que se dizem doutoras e são mega insensiveis, da mesma maneira que uma queixa demora um ano, um ano para a pessoa reviver detalhadamente o horror que passou! Diz não a violação e sim a um melhor sistema de justiça em Portugal!

    www.diaryofffashion.blogspot.pt
    #S

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    1. Infelizmente o processo é demorado demais... é triste

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  4. É repugnante a atitude dessas pessoas, violar uma pessoa não é só um acto sexual criminoso, também viola a alma e de certa forma a vida da pessoa dai para a frente.
    Nos não temos de ser penalizados por aquilo que vestimos ou pela forma como vestimos . " estava mesmo a pedi-las ?"
    E com actos desses o que que pedem ?

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  5. Acho estúpido desculparem as ações do violador pelo facto de a rapariga usar uma mini saia ou um decote maior. Por usar essa roupa nao significa que queiramos ser violadas até porque nós nao temos culpa do que aconteceu, o agressor sabe pensar e sabe distinguir o bem do mal e tambem sabe controlar as suas açoes por isso nao acho justo atribuir qualquer tipo de culpa à vitima. Acho isto nojento e as vezes até tenho pena de viver num mundo onde as pessoas sao capazes de fazer coisas assim.

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  6. Nem tenho palavras, é algo que eu não conseguiria lidar... é horrível, de tal forma que parece irreal! Como é que existem pessoas capazes de tal acto monstruoso?! Infelizmente, há muita gente assim, mais do que pensamos e às vezes estão perto de nós e não fazemos a mínima! Independentemente das circunstâncias é algo indesculpável, cuja pena deveria ser muito mais severa!

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  7. Nem mais uma palavra a acrescentar.
    *clap clap clap*

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  8. Concordo e devo dizer que este é um dos crimes que mais reprovo. Acho sinceramente que as punições deveriam ser mais rígidas... Mas em países como a índia este crime é ainda mais prevalente e a mulher é ainda mais mal tratada. Aquele caso recente da rapariga que foi violada e espancada por 6 homens num autocarro e que acabou por falecer é só mais um no meio de tantos outros mas dessa vez houve pena de morte. Eu não sou a favor da pena de morte, mas acho que quem cometeu este crime é tudo menos humano...

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    1. Concordo, sou ideologicamente contra a pena de morte, mas às vezes dá uma vontade... :/

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  9. Excelente artigo Nádia! Disseste tudo!!! Vou partilhar para todos terem conhecimento e talvez sensibilizar alguém.

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  10. Infelizmente numa sociedade hipócrita como a nossa onde o que mais se vê/lê são as próprias mulheres a fazerem julgamentos de valores e atribuições de estatutos consoante as roupas que as outras mulheres vestem, isso em nada me admira. Ainda recentemente li um post num blog escrito por uma mulher que me deixou chocada - mas mesmo chocada - com a maneira machista e psicológicamente violenta como estava escrito, num dignificar e defender o "vestes-te assim estás a pedi-las" que me deixou verdadeiramente mal disposta. Mas mais chocante ainda foi a quantidade de outras mulheres que aplaudiram de pé aquele post.
    http://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.com

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    1. Infelizmente, mulheres a julgarem mulheres é o que mais há. Devíamos defender-nos.

      Eu acho que sei a que post te referes e até fui ler de novo, mas não interpretei dessa maneira quando li e comentei pela primeira vez, nem interpretei agora. Acho que a parte de falar do que os homens pensam ou deixam de pensar era desnecessária, mas não interpretei como um "estás a pedi-las", acho que a parte central da publicação era falar da dita cuja indumentária que, não significando isto ou aquilo sobre alguém, acho que muitas vezes passa mais por afirmação e tentativa de chamar à atenção, especialmente nas camadas jovens (isto com excepções, claro). É daquelas coisas que já acho too much - também tenho as minhas limitações - especialmente se usado para expôr o corpo numa de ter atenção. Não é preconceito, já que não estou a generalizar e eu própria ando imeeeensas vezes de saias e vestidos curtíssimos, decotes e transparências, mas faço-o por gosto à roupa, não propriamente para sair à noite e ser a boazona da discoteca. Não sei se me estou a explicar bem. Estou só a explicar como interpretei o que li ;)

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    2. Ah risca o decotes. É raaaaro usar! ;) estava entusiasmada!

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    3. Ah e não acho, obviamente que haja qualquer ligação entre calções a mostrar o rabo e ser violada, e acho que ninguém disse isso sequer naquele post. Se o pensaram, isso já não sei...

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    4. Isto era assunto para conversa looooongaaaaa, mas a verdade é que á minha interpretação - e já sei que vou ser "crucificada" depois de ter tocado sequer neste assunto, pq há coisas que são tipo a máfia, intocáveis - tudo aquilo me soou tanto a um defender e fortalecer das opiniões machistas, que são a base para dar aso a que os próprios homens se achem no direito de. Não sei se me consigo fazer entender, mas esse tipo de comentários difundidos á larga escala soam-me sempre muito perigosos na disseminação de certo tipo de ideologias castradoras da liberdade feminina - e masculina tb, pq quantos rapazes se poem a falar mal de dita moça só pq ouvem os amigos e as amigas a dizerem o mesmo? Lembro-me sempre de um caso na minha escola tinha eu 12 anos, um caso extremamente grave e que acredito que deu cabo da vida estudantil a uma miúda durante os seus anos de liceu, e também sei que fez dela a adulta em que se tornou, e se já na altura a coisa me pareceu tão má, hoje em dia acho terrivel e nojento, básicamente uma escola inteira - e não era uma escola pequenina, atenção, era o liceu de Paço De Arcos que tinham mesmo MUITOS alunos - deu fama a uma miúda dos seus 14, 15 anos, fama de p... apenas por causa das roupas que ela vestia. Os rapazes que se aproximavam dela era numa de a levarem a practicar actos sexuais com eles, as raparigas todas lhe viravam as costas e lhe chamavam nomes, e o rpóprio irmão dela que era meu colega de turma sofreu bastante com isso, chegando a apanhar por a defender de dizeres. E apenas porque ela usava precisamente calções de ganga minusculos, camisolas justinhas e etc. Se o fazia para chamar a atenção ou por gostar de usar roupas assim por achar estéticamente bonito, não sei e nem interessa. Mas o ter vindo alguém para a praça pública dizer que a X era uma isto e uma aquilo e que se vestia assim e assado, e que aos olhos dos rapazes era vista como sei lá eu o quê, fez com que a coisa se difundisse e tomasse proporções desmesuradas, e que cada rapariga da escola se achasse no direito de a humilhar e que cada rapaz se achasse no direito de se impôr sexualmente sobre ela. Acho que não há necessidade de trazer tais coisas á praça pública e muito menos daquela maneira, há formas e formas de escrever as coisas, sem fazer com que quem lê e esteja nessa posição se sinta diminuída e humilhada. Atenção, não me atingiu, eu não uso roupas dessas - ou já não uso ahahahah - mas li aquilo e senti-me constrangida de pensar nas pessoas que poderiam estar a ler, tanto rapazes como raparigas, e como se sentiria uma miúda de 15, 16 anos ao ler aquilo. Podia não a atingir a ela pessoalmente, e se calhar ela depois chegava ao liceu e via uma outra miúda naqueles preparos, e surgia uma situação como surgiu á moça do meu liceu. Mas pronto, isto sou eu que sou implicativa com tudo, e que tenho por feitio uma coisa imensa com o tentar não ofender ninguém. Percebi o que tu explicas-te, mas eu não interpretei o que li desse modo - lá está, somos pessoas diferentes, e por vezes antes de carregar no publicar devíamos pensar em todo p tipo de pessoas que nos vai ler... mas eu pecadora me confesso, por vezes tb não o faço e lá meto duas patas na poça ao mesmo tempo, atenção, não tenho a mania que sou melhor que ninguém, hein!! pronto ok, por acaso até tenho mas faz de conta ;)
      http://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.com

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    5. Escrevi 'explicas-te' mas era 'explicaste' que queria escrever, perdi-me ali a meio caramba, peço desculpa pela calinada na gramática eheh.

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    6. Eu compreendi perfeitamente o que disseste e concordo. As roupas não fazem de ninguém isto ou aquilo. De notar que a minha preocupação não tem a ver com o que os outros pensam da rapariga, mas o que ELA pensa de si mesma. De resto, dizer que uma rapariga é uma
      P&%@ por causa do que veste, transcende-me, e sim, concordo contigo, perpetua as ideias arcaicas e machistas que para aí andam. Rabo de fora não significa que é para apalpar. O que me fez comichão foi o "os homens não gostam disso na sua namorada". Ai não? Temos pena. E nas outras, já gosta? Hipocrisia da m€$¥@. Mas isso sou eu, que sempre me arrepiei quando chamavam p#%@ a uma rapariga que dormisse com muitos gajos e machos aos do sexo masculino que fizessem algo similar. Ah, e, já agora, acho que há coisas piores do que uma mulher se prostituir, só para meter boca para baralho. Atenção, não estou a dizer que é fantástico para a mulher, nem que ela gosta, e sei que há muita rede e muitos maus tratos, especialmente quando estão a trabalhar para outrem, mas estou a referir-me a algo que, não sendo o "ideal", não deveria ser visto como é neste momento. A prostituta não é a má da fita, muitas vezes, mas a sociedade gosta de bodes expiatórios. Eu acho que deviam fiscalizar a prostituição, legalizá-la nalguns moldes, protegê-las, fazer-lhes exames, e colocarem-nas a descontar como nós. Não sei se parece uma ideia descabida, e a verdade é que já tivemos bordeis legais não vai há muitos anos como sabes, e, tendo em conta que esta "profissão" nunca há-de acabar, ao menos protegia-se quem oferece e quem procura. Mas isto sou eu, que às vezes tenho ideias malucas.

      Olha, se és contra ofender, eu sou contra discriminar. ;) Seja pela roupa, pela profissão ou pelo número de parceiros sexuais.

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    7. Bem, nisso da prostituição não podia estar mais de acordo contigo. E nisso dos parceiros sexuais também, mete-me mesmo uma espécie do caraças um gajo que anda por aí a comer tudo o que mexe é um GANDA HOMEM, aos meus olhos nunca foram, sempre detestei gajos rodados. Se um homem aprecia sexo por prazer, porque carga de água é que uma mulher não o há-de apreciar tb?? Não entendo. E essa história do "Ah a mulher não consegue distanciar-se o suficiente e ter sexo só por sexo, quando vai para a cama com alguém há sempre sentimentos da parte dela." Isso são coisas que nos inculcam na cabeça desde miúdas, a meu ver, isso e a ideia de que se uma mulher ou uma jovem vai para a cama com muitos parceiros é porque tem falta de amor próprio, a sua auto estima é muito baixa, e procura validação dos outros através do acto sexual. Ah, mas um gajo não?? Um gajo que vai paraa cama a torto e a direito é porque tem uma auto estima enorme e imenso amor próprio. Double standard much? Yah, isso irrita-me, isso do "Os rapazes não gostam de xyz nas suas namoradas" ou "os rapazes não querem nada sério com raparigas que isto e aquilo..." parece que vivemos na era medieval, ponham um cinto de castidade a toda a gente, já agora, não? Isso da prostituição tem muito que se lhe diga, sim, e o inculcar as culpas num só bode expiatório leva sempre a que a culpabilização recaia na mulher. Conheci uma moça que era call girl por gosto, não por necessidade. Aprendi muito com ela, e não foi a nivel sexual, atenção. Mas mesmo assim acho que muitas vezes ainda caio na discriminação de algumas pessoas, por mais que tente evitar.
      http://fashionfauxpas-mintjulep.blogspot.com

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    8. Mesmo...eu não entendo essas distinções de sexo. Tiram-me do sério. As mulheres não podem distanciar-se "my ass". Menos. Ao menos saibam do que estão a falar antes de dizer bacorada. Faz tudo parte desta formatacão ridícula.

      Acho que é natural termos remanescentes de discriminação, claro, e é humilde admiti-lo também. Também os tenho, infelizmente.

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  11. A minha cabeça parva dizia "vês o título? é para não leres! vais lembrar-te do que não deves". Mas a vontade foi tanta que pronto, lá cedi. É tão bom saber que há pessoas como tu, Nádia. Muito, muito, muito obrigada.

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    1. <3 não faço nada de mais, como já te disse. Apenas falo do que me toca o coração e a alma :$

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  12. Acho Portugal particularmente machista, não sei se pelo regime ter atrasado a mentalidade, ou o que é... mas realmente há muita coisa que tem de evoluir. A mentalidade "ela tava a pedí-las" causa-me vómitos. Aqui na Irlanda noto alguma diferença, mais no que diz respeito ao cat calling, ainda não testemunhei nada do género, felizmente. Amen to this post!

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  13. Resumindo e concluindo: Somos mulheres, não p*tas sem sentimentos!

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